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cancer de prostata boas novas

O Novo Exame para Detectar o Câncer de Próstata

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O câncer de próstata é a neoplasia mais comum e a segunda maior causa de óbito por câncer no sexo masculino. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram estimados 61.200 novos casos em 2016/2017 no Brasil, constituindo uma das principais causas da mortalidade masculina. 

Agora existe um novo exame para detectar o câncer de próstata: o PHI – Índice de Saúde da Próstata

O que é o exame índice de saúde da Próstata (PHI)?

O Índice de saúde da próstata (Prostate Health Índex ou PHI) é um teste sanguíneo específico para detectar a probabilidade de desenvolvimento do câncer de próstata.

Além do PSA dosado nos exames tradicionais, ele analisa outra molécula, o P2PSA, que está relacionada aos casos de tumores malignos. A combinação destes três testes sanguíneos resulta em uma pontuação que proporciona informações mais precisas sobre a probabilidade de desenvolver o câncer de próstata, ou seja, para aqueles que apresentam o resultado de PSA alto, o exame PHI serve como uma etapa de triagem antes de encaminhar o paciente para a biópsia. 

Segundo especialistas, o teste também serve para acompanhar pessoas que já possuem o diagnóstico de câncer, mas que ainda não apresentam a necessidade de realizar a cirurgia. Nesses casos, o exame PHI serve para monitorar o desenvolvimento do tumor. 

Por se tratar de um exame de alta sensibilidade, o PHI pode reduzir as indicações de biópsias em 15% a 36%. O médico poderá utilizar as informações contidas no PHI para avaliar a necessidade da realização de uma biópsia, porém, o exame PHI não substitui o tradicional exame PSA, ele atua como um complemento para o diagnóstico.

É necessária solicitação médica para realização do exame PHI?

Não. O teste pode ser realizado em conjunto com os demais exames preventivos anualmente, uma vez que se trata um exame de sangue simples que visa reduzir biópsias desnecessárias e diagnósticos excessivos.

Onde fazer o PHI?

No laboratório da Boas Novas você pode realizar esse exame. Para ser atendido com mais agilidade, faça o seu pré-atendimento online.

OBS: O material apresentado é meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.

Febre Oropouche como diagnosticar

Vírus Oropouche: Como Diagnosticar

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A febre de Oropouche, também conhecida como febre de Mojui, é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito borrachudo Culicoides Paraensis, muito comum na Amazônia. O mosquito se adaptou ao meio urbano e está cada vez mais próximo das grandes cidades brasileiras.
Segundo pesquisadores, no Brasil foram relatados nas últimas décadas mais de 500 mil casos da febre de Oropouche, podendo se tornar uma epidemia a qualquer momento. Este alerta foi feito em Julho de 2017 por Luiz Tadeu Moraes Figueiredo, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, durante uma palestra sobre vírus emergentes na Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte.

Sintomas da Febre Oropouche

As pessoas infectadas pelo vírus apresentam febre aguda (com temperaturas que podem chegar a 40ºC) acompanhada por calafrios, tonturas, dores de cabeça e nos músculos, algumas pessoas ainda podem apresentar diarréias, náuseas e vômitos. Muitos pacientes receberam o diagnóstico equivocado de dengue devido à semelhança dos sintomas entre as duas doenças, por essa razão, pesquisadores começaram a alertar para o fato de que o vírus oropouche pode ser a causa de muitos casos suspeitos de dengue no Brasil.

Exames para saber se tenho Oropouche

Na fase inicial da doença o diagnóstico é realizado pela técnica da PCR (reação em cadeia da polimerase) que possibilita a identificação do vírus no sangue.

Alguns dias após o início dos sintomas, o diagnóstico também pode ser realizado através dos exames sorológicos IgG e IgM, que mostram a presença de anticorpos específicos para o vírus oropouche no sangue.

Tratamento para Oropouche

O tratamento realizado é sintomático, ou seja, focado em aliviar os sintomas. Ainda não existe um tratamento específico para a doença. Portanto, se achar que está infectado pelo vírus, procure imediatamente um médico.

hepatite

Hepatite Viral e a importância do Diagnóstico

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Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 325 milhões de pessoas são portadoras do vírus da hepatite B ou C em todo o mundo e mais de 1 milhão de pessoas morrem anualmente por conta da doença. Apenas 9% das pessoas que possuem o vírus da hepatite B sabem que convivem com a doença. No caso da Hepatite C, o número é um pouco maior, 20% das pessoas têm esse conhecimento.

O que é hepatite?

Uma hepatite é uma doença degenerativa do fígado que tem diversas causas. As mais frequentes são pelas infecções por vírus e pelo abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios).

Transmissão da hepatite

As hepatites virais mais frequentes são causadas pelos vírus A, B, C e E. A principal via de contágio do vírus da hepatite A é a fecal-oral que tem seu mecanismo de transmissão ligado a condições de saneamento básico, higiene pessoal, água e alimentos contaminados. A transmissão do vírus da hepatite B (HBV) se faz por via parenteral (transfusão sanguínea), compartilhamento de objetos contaminados (agulhas, seringas, lâminas de barbear, escovas de dente, alicates de manicure), utensílios para colocação de piercing, confecção de tatuagens e outros instrumentos usados para uso de drogas injetáveis e inaláveis, e, sobretudo, pela via sexual, sendo considerada uma doença sexualmente transmissível. As Hepatites B e D são transmitidas principalmente por via sexual.

A hepatite C também é transmitida pelos mesmos mecanismos de infecção das hepatites B e D. No caso da hepatite C, pessoas que receberam transfusões de sangue ou fizeram cirurgias antes de 1993 tem um risco maior, pois não havia ainda triagem em bancos de sangue.

Existe vacina para a hepatite?

Até o momento não há vacinas para as hepatites C e E, mas as existentes para as do tipo A e B são eficazes.

Exame laboratorial para detectar hepatite

Atualmente temos à disposição testes sensíveis e específicos que detectam a presença do vírus e ajudam a acompanhar a evolução dessa doença que ataca o fígado, existem também tratamentos antivirais altamente eficazes para as hepatites B e C, que frequentemente evoluem para a remissão da doença, em muitos casos, em particular para a hepatite C. O tratamento evita que a doença evolua para formas crônicas graves, por isso a importância do diagnóstico precoce e início imediato do tratamento.

Cuidados para a prevenção da hepatite

Além dos testes laboratoriais é importante ter alguns cuidados para prevenir a doença:

  • Existem vacinas para hepatites A e B que já fazem parte do esquema vacinal brasileiro. Pessoas que não tomaram estas vacinas quando crianças devem receber vacinas específicas para evitar a doença;
  • Cuidados com relações sexuais devem ser adotados, em especial o uso de preservativos;
  • Profissionais da saúde e pessoas nascidas até a década de 60, que fizeram cirurgias até 1993 ou que tiveram mais de um parceiro sexual sem preservativo, devem fazer exames para hepatites B e C;
  • A vacina contra a o tipo A é especialmente recomendada para pacientes que vão fazer viagens para regiões endêmicas.